DISCUSSÃO DE PONTA
SEGURO IMOBILIÁRIO: A POSSIBILIDADE DE UM ALENTO EM UM MOMENTO DIFÍCIL
Por Gabriela Pereira, LEXNET de Salvador.
É óbvio que nada afasta a dor de ver pessoas morrendo, sejam parentes, empregados ou desconhecidos, a dor da perda é sempre irreparável. Os proprietários daqueles imóveis talvez não pudessem imaginar que em poucos instantes iriam presenciar seus patrimônios totalmente aniquilados. Milhares de sonhos e investimentos financeiros desapareceram, porém o fato é que a restituição financeira poderá minimizar um pouco esse prejuízo, desde que o imóvel esteja devidamente segurado. Uma possível alternativa para isso seria o seguro imobiliário, este que é um dos mais importantes, apesar de ser o menos adquirido pela população brasileira, perdendo, e muito, para o número de aquisições de seguros de automóveis.
Os seguros imobiliários possuem os mais variados preços, devendo ser analisado o custo que a seguradora irá ter que arcar caso algum sinistro previsto na cobertura contratada aconteça. O preço também varia de acordo com a região em que o imóvel se encontra, o valor do imóvel, se a cobertura será básica ou com adicionais. Existe seguro, como por exemplo, o comercializado pela Caixa Econômica Federal que custa a partir de R$ 69,90 por ano. Isso mesmo: por ano!
A maioria tem cobertura básica contra incêndio, raio, explosão, fumaça e coberturas opcionais contra vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de aeronave, impacto de veículos terrestres, roubo ou furto, quebra de vidros, danos elétricos, desmoronamento e acidentes. O que precisa ser destacado é a necessidade de estudar a procedência daquela seguradora, verificar se os preços estão compatíveis com o do mercado, a que melhor se enquadra com a sua necessidade e, principalmente, se há cobertura em favor de terceiros.
A população precisa se conscientizar de que o pagamento de um valor, que de acordo com a sua situação financeira seria irrisório, pode proteger seu patrimônio e garantir sua vida financeira quando mais precisar. Não adianta, em pleno século XXI, continuar pensando que desastres como esses somente podem acontecer com a casa ao lado. Segurança nunca é demais!
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